Saturday, May 25, 2013

“Como viver junto”

O tema da 27ª. Bienal de São Paulo foi – “Como viver junto” - promovei uma série de Seminários Internacionais -Arquitetura - Reconstrução - Vida Coletiva - Trocas - Acre 
ver link: http://www.forumpermanente.org/event_pres/simp_sem/semin-bienal


Este tema tem afinidades com dois pontos do programa da discplina neste semestre (2013/01).

No tema arquitetura, o curador da 27ª. Bienal de São Paulo Adriano Pedrosa faz a apresentação

"Talvez mais do que qualquer um dos campos vizinhos da arte, a arquitetura tem desenvolvido uma relação com as artes visuais que proporciona ricas e variadas produções desde os anos 1960. Pode-se pensar em instalações e obras escultóricas que estabelecem uma relação formal com a galeria ou o espaço de exposição em que são expostas, bem como em intervenções em edifícios e no panorama urbano.

"A arte contemporânea que se relaciona à arquitetura assume vários formatos, gêneros e suportes: de críticas do modernismo a exploração de histórias e narrativas de edifícios, arquitetura e da cidade; de plantas e maquetes a vídeos, filmes, projeções de slides e fotografias (de interiores ou exteriores, vazias ou povoadas, reais ou imaginárias) e instalações site specific; de obras mais representacionais a outras mais propositivas.

"Este seminário reunirá artistas, críticos, curadores e historiadores que apresentarão e discutirão produções e pesquisas específicas, de cunho teórico, histórico ou artístico, crítico ou criativo, sobre a obra de artistas fundamentais no campo da arquitetura e da arte, como Gordon Matta-Clark e Dan Graham (dois artistas cujos trabalhos estarão presentes na 27ª Bienal), e apresentarão a produção de artistas mais recentes, como Marjetica Potrc (em residência no Acre, no contexto da 27ª Bienal) e Ana Maria Tavares.




Gordon Matta-Clark

"Mas lembremos o “Como viver junto”, de Roland Barthes, e como a arquitetura e o urbanismo são de fato ferramentas para oferecer meios e equipamentos físicos para a vida coletiva—a família, os diferentes grupos em sociedade, a comunidade. Esses meios e equipamentos nem sempre são harmoniosos ou estão livres de refletir ou incorporar pontos de tensão, estresse e conflito. Não devemos nos esquecer, portanto, da “relação emergente entre conflitos armados e o ambiente construído” ou da perversa arquitetura dos enclaves residenciais paulistanos que refletem tão agudamente as profundas disparidades sociais e econômicas na mais rica cidade latino-americana. Arquitetura é política."  


O título da bienal remate ao livro de Roland Barthes "Como Viver junto" publicado pela WMF Martins Fontes (2a. edição, 201).